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Nubank enfrenta crise interna

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Reprodução Nubank

O digital bank Nubank enfrenta uma crise interna. Após anunciar o fim do trabalho remoto, a empresa confirmou que dois funcionários da área de tecnologia foram demitidos por suspeita de tentativa de sabotagem dos sistemas internos.

De acordo com comunicação interna de Eric Young, diretor de tecnologia, os colaboradores estavam planejando ações para “sabotar os sistemas internos” e foram prontamente impedidos. Ele ressaltou que ameaças aos sistemas financeiros configuram crime federal e orientou o uso dos canais anônimos de denúncia.

Os detalhes sobre o plano ou as motivações dos envolvidos não foram divulgados.

O episódio ocorre poucos dias após o Nubank anunciar que encerrará o modelo remoto (que vinha sendo um dos pilares de sua cultura) e migrará para um regime híbrido com três dias de escritório por semana até 2027.

A mudança gerou forte reação entre funcionários que desfrutavam de grande flexibilidade; a empresa já demitiu 12 colaboradores por justa causa após comentários críticos feitos durante a videoconferência de anúncio do novo modelo.

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Para o Nubank, que se posicionava como símbolo de autonomia, inovação e liberdade, o incidente representa um desafio à coerência entre discurso e prática — especialmente no momento em que a empresa transita de startup com cultura horizontal para uma grande instituição financeira que precisa reforçar controle, segurança e hierarquia.

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A revolução da IA e o fim da dependência das consultorias

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Reprodução McKinsey & Company

A homenagem prestada pela OpenAI à McKinsey & Company por atingir a marca de cem bilhões de tokens em seus produtos de IA reverberou de forma ambígua. Para muitos, esse marco parece simbolizar o princípio do fim da exclusividade das grandes consultorias — agora, o conhecimento estratégico também está ao alcance de qualquer executivo que domine ferramentas de IA.

Durante décadas, empresas como McKinsey e Boston Consulting Group construíram seu prestígio sobre um ativo escasso: acesso privilegiado a dados, frameworks e mentes brilhantes capazes de guiar a transformação corporativa. 
Mas com o avanço da inteligência artificial generativa, esse monopólio de inteligência começou a ruir. Hoje, executivos equipados com essas ferramentas podem realizar diagnósticos estratégicos, simular cenários financeiros e planejar produtos com a mesma profundidade antes reservada aos times de consultoria — e por um custo muito menor.

As projeções amplificam esse movimento: a Accenture afirma que 84% dos executivos globais acreditam que a IA redefinirá completamente a competitividade das indústrias até 2026; já a Gartner estima que, nos próximos três anos, 70% das decisões empresariais serão auxiliadas por modelos de IA generativa.

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Transformação na prática

O que antes demandava a contratação de consultorias — com relatórios milionários e equipes especializadas — agora pode ser obtido por meio de um prompt bem estruturado. Empresas que antes dependiam de terceiros para entender seus próprios negócios estão, agora, construindo “consultorias internas” alimentadas por dados proprietários e IA, configurando o que a StartSe chama de “era da autonomia cognitiva”.

O novo papel do líder

Nesse novo contexto, a liderança deixa de se medir pela habilidade de delegar para consultores externos e passa a ser avaliada pela competência de fazer as perguntas certas. O diferencial não é mais “quem tem acesso ao conhecimento”, mas “quem sabe utilizá-lo estrategicamente”.
Líderes que ainda mantêm a mentalidade de terceirizar o pensamento estratégico estão, segundo o artigo, “literalmente assinando sua irrelevância futura”.

Conclusão

As consultorias não desapareceram — mas o modelo de dependência delas mudou radicalmente. A IA democratizou a capacidade analítica: o que antes era um luxo corporativo tornou-se commodity cognitiva. A questão colocada é direta: onde sua empresa se posicionará — lamentando o passado ou operando na vanguarda do futuro?

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