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Bombeiros de MT combatem 21 incêndios florestais em 6 de outubro

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combateu, nesta segunda-feira (06.10), 21 incêndios florestais em diferentes municípios do estado. Dois já foram extintos, sete controlados e outros seguem em combate ativo.

Além disso, o CBMMT monitora 49 focos de calor, sendo 34 incêndios florestais e 19 queimadas irregulares. Desde o início do período proibitivo do uso do fogo, já foram atendidos 235 incêndios em Mato Grosso.

A corporação reforça o alerta: o uso do fogo está proibido no Pantanal (1º/06 a 31/12) e nas áreas de Amazônia e Cerrado (1º/07 a 30/11). Denúncias podem ser feitas pelo 193 (Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar).

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Construção de represas no Rio Cabaçal pode impactar a reprodução de peixes migratórios.

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A construção de seis represas nos municípios de Reserva do Cabaçal, Rio Branco, São José dos Quatro Marcos, Lambarí D’Oeste e Araputanga, municípios localizados na região oeste de Mato Grosso, chama a atenção para a possibilidade de danos ambientais a serem provocados no Rio Cabaçal. Curvelândia, outro município da região também deve ser diretamente impactado por estar localizado à jusante dos locais onde as represas devem ser instaladas.

Pesquisas demonstram que o rio Cabaçal tem grande importância na reprodução dos peixes migratórios e, consequentemente, para a diversidade biológica do Pantanal. Segundo estudos feitos pela Agência Nacional das Águas, 90% das espécies de peixes capturadas no Pantanal e Bacia do Alto Paraguai são migratórias.

Peixes como o Dourado, Pacu, Pintado e Cachara podem ser impactados pela instalação de seis represas no rio Cabaçal, um dos mais importantes para o abastecimento do Pantanal. As espécies são migratórias e precisam subir até a cabeceiras dos rios para se reproduzir. Com as barragens, o fluxo natural das águas é cortado, o que impede a migração dos peixes e sua reprodução.

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Os efeitos causados pelas represas provocam danos em cascata, pois todos que dependem dos peixes seriam afetados. Os animais do Pantanal perdem uma fonte crucial de alimentos. O turismo ambiental, o turismo de pesca e a pesca artesanal, atividades econômicas que mais geram trabalho e renda na região, teriam todo seu potencial reduzido, e até mesmo inviabilizado. Pescadores artesanais, donos de hotéis e restaurantes, piloteiros de barcos que transportam turistas em busca de peixes, todos seriam impactados.

Além disso, há a possibilidade de impactos ambientais severos como alterações na quantidade de sedimento e de nutriente nas águas, alterações no regime hídrico dos rios, etc.

Segundo Diagnóstico feito pela Agência Nacional de Águas, estão presentes no rio Cabaçal espécies como:

 

•Brycon hilarii–Piraputanga

•Hemisorubim platyrhynchos–Jurupoca

•Megaleporinus obtusidens–Piapara

•Piaractus mesopotamicus–Pacu

•Prochilodus lineatus–Curimbatá

•Salminus brasiliensis– Dourado

 

Espécies alvo encontradas em atividade reprodutiva no rio Cabaçal, durante o levantamento da Agência Nacional de Águas:

 

•Brycon hilarii–Piraputanga

•Hemisorubim platyrhynchos–Jurupoca

•Megaleporinus obtusidens–Piapara

•Piaractus mesopotamicus–Pacu

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•Prochilodus lineatus–Curimbatá

•Salminus brasiliensis– Dourado

 

Espécies alvo com maior probabilidade de utilizar o rio Cabaçal para desovas:

 

•Brycon hilarii–Piraputanga

•Metynnis mola–Pacupeva

•Megaleporinus obtusidens–Piapara

•Piaractus mesopotamicus–Pacu

•Pinirampus pirinampus–Barbado

•Prochilodus lineatus–Curimbatá

•Pseudoplatystoma corruscans-Pintado

•Sorubim lima–Jurupensém

•Pseudoplatystoma reticulatum–Cachara

•Salminus brasiliensis–Dourado

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