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Adiada votação de projeto que proíbe assédio de banco por telemarketing

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A Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) decidiu nesta quarta-feira (13) adiar a votação do projeto de lei que proíbe o assédio telefônico e virtual de bancos e empresas de crédito com ofertas de empréstimos (PL 133/2024). Apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o texto tem relatório favorável do senador Jaime Bagattoli (PL-RO).

A matéria foi retirada da pauta desta quarta pelo presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), que afirmou que o assunto será novamente pautado em breve.

A ideia, segundo os parlamentares, é evitar abusos que têm induzido a população ao endividamento. Entre as mudanças, o projeto estabelece a criação de um cadastro centralizado de consumidores que manifestarem a sua vontade de não receber as ofertas por bancos e empresas de crédito. Os operadores financeiros que disponibilizarem produtos ao consumidor não inscrito no cadastro ficarão obrigados a informá-lo sobre a existência do cadastro e a adotar as medidas necessárias a sua inscrição, caso ele manifeste a vontade.

Na justificativa do projeto, Damares afirma que o fornecimento de crédito é importante ao desenvolvimento econômico, mas argumenta que as instituições usam estratégias “agressivas e desrespeitosas” para expandir a sua base de clientes.

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Se for aprovado pela CTFC, o projeto poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados. Ele só passará pelo Plenário do Senado se houver recurso pedindo que isso aconteça.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

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Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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