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Relatório final da CST da Apicultura será apresentado em março

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Foto: MARCOS LOPES/ALMT

A Câmara Setorial Temática da Apicultura Profissional e Recreativa – CST da Apicultura deve apresentar o relatório final na segunda quinzena de março. O anúncio foi feito, nesta quinta-feira (27), pelo presidente da CST, José Lacerda, durante a 7ª reunião, realizada na Sala das Comissões, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT.

A CST foi instalada em maio de 2024, por indicação do deputado Wilson Santos (PSD). O próximo passo será a análise dos encaminhamentos e a elaboração do relatório final, para que as orientações cheguem aos pequenos produtores rurais e possa impulsionar a produção sustentável de mel e seus derivados em Mato Grosso.

Conforme o presidente da CST da Apicultura, José Lacerda, o diagnóstico constatou a necessidade de se trabalhar na legislação, liberar linhas de créditos, dar assistência técnica e orientação ao pequeno produtor de como comercializar, pois segundo ele, grande parte produz, mas não tem a certificação para vender seus produtos.

“Isso acaba criando entrave para a produção. Mato Grosso tem condições de, em curto prazo, se tornar o maior produtor de mel do Brasil. Vai depender das políticas públicas e se há interesse do Estado em apoiar efetivamente essa atividade”, pontuou Lacerda.

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André Ovelar, apicultor em Cuiabá e Cáceres, está otimista com o trabalho desenvolvido pela CST. “É fundamental para agregar conhecimentos e apoio governamental que é de suma importância, além da simplificação das exigências legais para facilitar o nosso trabalho”, avaliou.

“Acredito que essas discussões desenvolvidas aqui servem de provocação para que o produtor se profissionalize e tenha condições de abastecer o mercado”, afirmou Rubens de Pinho Filho, relator da Câmara Setorial.

Especialista no assunto, o consultor José Guilherme Barbosa Ribeiro, chamou a atenção para a importância da valorização dos produtos regionais pelos consumidores.

“Nós temos que apoiar dando preferência aos nossos produtos na hora da compra. Temos condições de transformar Mato Grosso na grande commodites do mel e seus derivados, será um diferencial fantástico em nível internacional. Nosso mel tem condições técnicas de qualidades excepcionais”, mensurou, ao destacar que os três biomas de Mato Grosso: Cerrado, Pantanal e Amazônia favorecem as floradas no ano inteiro.

Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos alerta descaso com polos desativados da Empaer e cobra diálogo com estado

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Na segunda reunião da Comissão Especial da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), ocorrida na última quarta-feira (30), o relator e deputado estadual Wilson Santos (PSD) demonstrou preocupação com o abandono de polos do interior de Mato Grosso, como os de Cáceres e Várzea Grande. Mesmo com a vigência da Lei Complementar n° 683/2021, de sua autoria, que impediu a extinção da entidade e reconheceu seu caráter de interesse social e econômico, o parlamentar avalia que a realidade não corresponde aos objetivos da legislação.

“É algo surreal, parece que estamos tendo um pesadelo. Isso é inacreditável. Estamos diante de centros de pesquisa e conhecimento abandonados. Não dá para acreditar! A Empaer vem sendo desmontada e destruída. Isso foi planejado, governo após governo, sufocando a entidade para justificar o seu fechamento. Em janeiro de 2019, houve um projeto de extinção da Empaer. Foi claramente uma tentativa de encerramento. Com muita paciência dos colegas deputados, conseguimos aprovar o projeto que proibiu a extinção da Empaer. Uma salva de palmas para todos os deputados estaduais, a Assembleia Legislativa exerceu seu poder”, declarou o deputado.

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa de Mato Grosso (Sinterp), Gilmar Antônio Brunetto, conhecido como Gauchinho, denunciou o estado de abandono da unidade da Empaer em Cáceres, que possui uma excelente estrutura física, com salas, banheiros e auditórios.

“O abandono é um desrespeito com a agricultura familiar da região. Quem nega a ciência, contrata a morte. Tínhamos cultivos importantes, como banana e mandioca. Queremos reativar esse centro de pesquisa, mesmo que a área tenha sido repassada à Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso). É uma área pública que atende à região. Poderia estar repleta de mudas. Isso entristece profundamente os colegas que atuavam ali desde a sua inauguração, em julho de 1998, no governo Dante de Oliveira”, lamentou o sindicalista.

Wilson relatou ainda que visitou a Empaer de Várzea Grande com Gauchinho, onde encontraram aparelhos de alto valor, como balanças de precisão, que foram devolvidos, emprestados ou doados à Embrapa. “Como relator, vou registrar essas constatações em um relatório contundente. Lamento, no entanto, que o outro lado não tenha se manifestado. Perderam a oportunidade de apresentar um contraponto e buscar um consenso. É lamentável essa ausência”, afirmou, referindo-se à ausência de representantes do governo estadual na reunião.

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Gauchinho agradeceu pela lei, fruto de projeto de autoria do deputado Wilson Santos que impediu a extinção da Empaer, estendendo os agradecimentos a todos os parlamentares que mantiveram a instituição ativa. “Temos uma imensa gratidão à Casa de Leis. Continuamos confiantes na reativação da Empaer em Cáceres, com apoio das lideranças políticas da Assembleia Legislativa e da região e de todos os envolvidos com a agricultura familiar”, declarou.

A Comissão Especial acompanha o processo de mudanças, desativações e leilões de áreas e estabelecimentos da Empaer, sendo presidida pelo deputado estadual Júlio Campos (UB). Diante da importância da participação do Poder Executivo estadual, ficou definida uma reunião, para este mês de maio, com nova convocação do presidente da Empaer, Sueme Fernandes, do vice-governador Otaviano Pivetta e de Andreia Carolina Domingues Fujioka, da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf).

Fonte: ALMT – MT

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