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Produtores de soja entregam pauta do setor ao presidente Jair Bolsonaro

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Produtores de soja entregam pauta do setor ao presidente Jair Bolsonaro

Aprosoja pediu ampliação de recursos do seguro rural, menos burocracia para construção de armazéns, incentivo à projetos de irrigação e mais prazo de pagamento de dívidas para atingidos por estiagem

22/03/2022

Uma comitiva da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) entregou ao presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (21.3), em Brasília, uma pauta com os principais temas de interesse do setor. Na ocasião, o grupo pediu medidas para reduzir a burocracia ao acesso a recursos destinados à construção de armazéns dentro das propriedades rurais.

De acordo com o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, os recursos até que são disponibilizados, mas a sua liberação esbarra no excesso de exigências e de garantias por parte das instituições financeiras.

“Se for para comprar dois tratores o dinheiro sai na hora. Mas quando se trata de dinheiro para construir armazéns, a burocracia é enorme. A armazenagem é uma medida importante e necessária, que poupa as estradas do trânsito pesado de carretas e oferece uma espécie de proteção para os produtores comercializarem sua produção no momento mais oportuno”, afirmou Galvan.

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Outro ponto sugerido foi a criação, por parte do governo federal, de um programa que permita aos produtores o enfrentamento de eventos climáticos severos e projetos voltados para irrigação.

“O objetivo é garantir que os produtores mantenham água em pequenos reservatórios e possam, assim, se proteger da forte estiagem que aconteceu nos estados da região Sul, além de parte do Mato Grosso do Sul e de São Paulo”, destacou o presidente da Aprosoja Rio Grande do Sul, Décio Teixeira.

Os produtores também pediram a transformação do orçamento voltado para o Seguro Rural em despesas obrigatórias do Ministério da Agricultura. E reivindicaram também a regulamentação do Fundo de Catástrofe, que está pendente desde 2010.

Os dirigentes da Aprosoja defenderam a necessidade de aprovação de propostas em tramitação no Senado Federal, com destaque para os Projetos de Lei dos Defensivos Agrícolas (sem numeração), do Marco Geral do Licenciamento (PL 2159/21) e da Regularização Fundiária (PL 510/21).

Na Câmara dos Deputados, a pauta traz o PL do Marco Temporal das Terras Indígenas (PL 490/07), o PL da Pesquisa e da Lavra em Terras Indígenas (PL 191/20), o que regulamenta os Bioinsumos (PL 658/21), entre outros.

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Também estiveram presentes o vice-presidente José Sismeiro, o ex-presidente Bartolomeu Braz, o diretor executivo Fabrício Rosa, a gerente de relações institucionais Renata Caixeta, os presidentes da Aprosoja SC, Alexandre Di Domênico, da Aprosoja PA, Vanderlei Ataídes, os vice-presidentes da Aprosoja MT, Lucas Beber, e da Aprosoja MS, Jorge Michelc.

Outros nomes presentes foram o presidente da Aprosoja Bahia, Leandro Kohn, e o vice Darcí Salvetti, o presidente da Aprosoja TO, Dari Fronza e o ex-presidente Maurício Buffon, o diretor da Aprosoja RO, Guilherme Teodoro, o presidente da Aprosoja PI, Alzir Neto, e o diretor Almir Michelan, o presidente da Aprosoja SP, Azael Neto, e o diretor Andrey Rodrigues, além do presidente da Aprosoja GO, Joel Ragagnin, e do diretor Rogério Vian.

Pelo lado do governo, participaram a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, e o deputado Victor Hugo, líder do PSL na Câmara. No encontro, os produtores de soja parabenizaram o presidente Jair Bolsonaro, aniversariante do dia, e o homenagearam com a entrega de uma placa comemorativa, com um exemplar do livro Aprosoja Brasil 30 anos – Produzindo com Sustentabilidade.

Fonte: Aprosoja Brasil

Ascom Aprosoja Brasil

Contatos: (61) 3551-1640

Fonte: APROSOJA

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Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec

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As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.

A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.

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Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.

Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.

As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.

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O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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