TECNOLOGIA
Fast Shop sofre ataque hacker e loja virtual fica fora do ar
TECNOLOGIA


Mais uma loja virtual brasileira está encarando um ataque hacker em 2022. Nesta quarta-feira (22), o site da Fast Shop saiu do ar para uma “pequena manutenção”. Mas o que ninguém esperava é que a indisponibilidade se tratava de uma invasão aos sistemas da companhia, que impactou até o funcionamento das unidades físicas.
Os problemas começaram nesta quarta-feira (22). Ao acessar a loja virtual, havia o aviso de que o site estava indisponível. “Queremos que você tenha sempre a melhor experiência de compra. E, para que isso aconteça, nosso site está passando por uma pequena manutenção”, alertaram. “Aguarde! Em breve estaremos de volta”.
O aviso foi reforçado no Twitter da companhia. A um usuário da rede social, a Fast Shop respondeu às 10h59 que se tratava de uma manutenção. Às 17h55, a companhia até orientou outra pessoa a entrar em contato por telefone para finalizar a compra:
“Olá! Lamento pelo transtorno, oriento que tente novamente no fim do dia para verificar se seu acesso foi normalizado, se quiser finalizar sua compra, contate minha equipe de vendas”, afirmaram.
Mas não demorou muito para o tom das respostas ser alterado. Em resposta a outro cliente pelo Twitter, a loja anunciou o fechamento de todas as lojas até 26 de junho e o adiamento de todos os pedidos até 27 de junho. Este aviso depois foi fixado no perfil.
Fast Shop teve sistemas e Twitter hackeados
O problema é que até a conta do Twitter da loja foi invadida. Após a publicação do anúncio, uma pessoa perguntou se o caso envolvia uma invasão, ransomware ou falência. Eis que o perfil oficial da Fast Shop respondeu de imediato, dessa vez pela versão web do Twitter e não mais pela plataforma iCostumer: “ransomware”.
Eis que, às 00h28 desta quinta-feira (23), o ataque foi anunciado: “Olá, FastShop ADMIN, nas últimas 72 horas, o TI da Fastshop e o sistema cloud sofreram um ataque de extorsão”, diz o tweet. “Obtivemos acesso a alguns TB [terabytes] de seus dados do VCenter e vários serviços em nuvem: AWS, AZURE, IBM e GITLAB”.
Os invasores também deram uma amostra do que foi acessado até então. É o caso de dados PCI, além de informações corporativas e de clientes. “Estamos felizes em negociar com vocês para evitar o vazamento desses dados e para ajudar a resolver os problemas”, afirmaram.
Os hackers orientaram a companhia a entrar em contato pelo Telegram.
O Tecnoblog entrou em contato com a Fast Shop, mas não teve retorno até o momento. O texto será atualizado em caso de resposta.


TECNOLOGIA
WhatsApp será usado por Defesa Civil para enviar alertas de desastres


O governo federal vai recorrer à tecnologia para tentar proteger vidas durante desastres. Em uma parceria anunciada nesta quarta-feira (29), o Ministério do Desenvolvimento Regional se juntou ao WhatsApp e à empresa de atendimento Robbu para criar um sistema de alertas de desastres por meio do mensageiro. A iniciativa estará disponível em todo o Brasil.
Daniel Ferreira, ministro do Desenvolvimento Regional, assinou o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para dar continuidade ao desenvolvimento do projeto. A ferramenta deve estar disponível em no máximo 60 dias.
O cidadão precisará se cadastrar usando um número, link ou código. As demais etapas serão guiadas por um chatbot. Depois, o usuário poderá compartilhar sua localização ou fornecer outra de seu interesse.
Assim, ele receberá alertas para aquela região, dicas para se proteger e como sair do local caso haja um desastre. Até mesmo avisos de outros estados poderão ser enviados.
As informações serão fornecidas por municípios e estados, que ficam responsáveis por avaliar e transmitir os alertas de risco. A ideia é que situações como deslizamentos de terra, alagamentos e chuvas de granizo sejam avisadas aos moradores.
Defesa Civil usa SMS, Google e Telegram
O WhatsApp é um dos apps mais utilizados e presentes nos smartphones dos brasileiros. Faz todo o sentido recorrer a ele para alertas.
Atualmente, a Defesa Civil envia este tipo de mensagem por outros meios. O órgão conta com a Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), que se conecta a vários canais.
Um deles é o SMS, presente há décadas nos celulares. Para se cadastrar, é preciso enviar uma mensagem com o CEP da sua residência (ou do local de seu interesse) para o número 40199.
O governo também conta com um bot no Telegram para enviar os alertas. Basta compartilhar a localização para receber a situação atual e se cadastrar para anúncios futuros.
A parceria mais recente foi firmada com o Google, no começo de junho de 2022. Com ela, buscas com palavras-chave relacionadas a desastres retornam alertas da Defesa Civil. O Google Maps também passou a apresentar essas informações ao navegar por uma região afetada.
Até mesmo as TVs por assinatura estão ligadas ao Idap. Desde 2019, elas podem transmitir alertas através de uma mensagem pop-up na tela.
Fonte: IG TECNOLOGIA
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